Mais de 50 cidades têm atos a favor do ex-presidente Lula
Em
mais de 50 cidades de todas as regiões do Brasil, centrais sindicais,
movimentos sociais, estudantes e apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva promoveram manifestações no dia (6) contra a ordem de prisão dele,
decretada pelo juiz Sérgio Moro, da Justiça Federal do Paraná, de acordo Moro
deu a Lula o prazo até as 17h de sexta para o político se entregar.
Já pela
manhã, mais de 50 rodovias foram fechadas em atos promovidos principalmente
pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Na Paraíba, uma jovem
foi baleada na perna por uma pessoa que furou o bloqueio em uma das
estradas.
Nas
capitais, a Frente Brasil Popular (que reúne entidades como a CUT, o MST e a
UNE e o PT) e a Frente Povo sem Medo (formada pelo Movimento dos Trabalhadores
Sem Teto e por diversas outras organizações) promoveram vigílias, atos e
trancamentos de vias urbanas.
Nas
manifestações, os ativistas criticaram a condenação de Lula e questionaram o
juiz Sérgio Moro, responsável pelo caso na 1ª instância e pelo pedido de prisão
do ex-presidente, bem como outros membros de cortes onde o processo foi
analisado, como o Supremo Tribunal Federal. A casa da presidente da Corte,
ministra Cármen Lúcia, em Belo Horizonte, foi pichada e recebeu bombas de
tintas.
Também houve
pichação no Rio de Janeiro, quando um grupo de manifestantes escreveu frases e
jogou tinta na fachada de um prédio da Justiça Federal, na Cinelândia, onde
ocorreu o fim da passeata de apoio ao ex-presidente Lula.
Sindicato dos Metalúrgicos
O maior ato
ocorre na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, para onde Lula se dirigiu
após a ordem de prisão e onde passou o dia, em negociação com a Polícia Federal
sobre sua apresentação. Além da vigília na sede do sindicato, ocorreram
atividades na capital, São Paulo, e em Campinas.